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Cientistas do hoje, inovadoras do amanhã

Foto do escritor: Residência PedagógicaResidência Pedagógica

Atualizado: 18 de mar. de 2022

Sabia que no dia 20 de fevereiro se comemora o dia internacional das mulheres e meninas nas ciências? Por que será que temos um dia só pra elas? Vamos parar por 10 segundos e imaginar qual a imagem de cientista que temos na nossa cabeça.

Pensou?!


Apostaria 50 centavos que você imagina uma pessoa mais ou menos assim →


Tá vendo onde eu quero chegar? Por isso a ONU em parceria com a UNESCO criaram essa data, com o intuito de alcançar maior destaque e visibilidade para as mulheres na ciência, com determinação para acabar com a discriminação e os estereótipos.


Mas por que essa é a imagem que temos? Essa imagem foi historicamente construída. Mas por que não vemos mulheres na história das ciências? Por que nós( elas ♀) somos sempre vistas como coadjuvantes e não protagonistas? Será que nós( elas ♀) não fazemos ciências ou não fazíamos nos tempos desses grandes nomes? Ou por que a nossa presença e histórias foram apagadas? Afinal, por trás de um grande homem, sempre tem uma grande mulher, não é mesmo?

Exemplos de mulheres apagadas ou não, que contribuíram para o avanço das ciências


Existem pesquisas que questionam que a teoria da Relatividade de Albert Einstein tenha sido escrita em colaboração com uma mulher. Não qualquer mulher, mas a própria mulher

de Albie, Mileva Maric Einstein, há algumas evidências para isso, mas ainda há discussão entre os historiadores. De uma forma ou de outra, essa exemplar cientistas merece reconhecimento por sua contribuição e participação das mulheres na ciência e no mundo da física. Quer saber mais sobre a vida dessa cientista exemplar, clique ali

O rosto e nome de Marie Curie é provavelmente o mais figurado como ‘mulher na ciência', e não é pra pouco, mesmo numa época onde a ciência era dominada por homens, ela fez

descobertas importantíssimas para o mundo físico, como nas pesquisas sobre radioatividade, que deixaram um legado enorme principalmente na medicina, no diagnóstico de doenças e tratamento de outras, como o câncer. Ela foi a primeira mulher a ocupar uma posição de professora de Física na faculdade de ciências Sobornne, diretora do Instituto de Rádio em Paris, fundou o Instituto Curie, e ganhou dois Nobels, o que a categoriza como única pessoa a ganhar dois prêmios em áreas científicas diferentes. Em consequência seu nome e rosto é comumente visto em meio a de homens cientistas. Quer conhecer mais sobre essa mulher ilustre? clique ali

Prefere assistir sobre? Considere o filme Radioactive que é uma cinebiografia de Madame Curie.


Todo dia tem mulheres notáveis na esfera científica, vamos dar visibilidade a elas, vamos nos lembrar. Agora em 2021 uma mulher jovem, negra, nordestina, baiana, se tornou centro de holofotes, por ter sequenciado o genoma do SARS-CoV-2 apenas 48 horas, o que

permitiu diferenciar o genoma do vírus do epicentro da pandemia, em Wuhan na China, embora ela queira dar o mérito também à equipe. Jaqueline é doutora e, atualmente, desenvolve pesquisas em nível de pós-doutorado, também integra o Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus, um projeto de monitoração de epidemias com o objetivo de dar respostas em tempo real. Como pesquisadora negra ela consegue semear sua imagem, com grande representatividade na ciência. Quer ver mais dela? Clique ali vai

Sabe o que essas cientistas tinham em comum? Muitas delas receberam apoio da família, em específico do pai, para estudar, crescer e se desenvolver, não se aquietaram com o sistema macho-dominante, lutaram todos os dias com as discriminações, com certeza choraram, mas o amor pela ciência as mantiveram resilientes, e hoje deixam seu patrimônio e representatividade, para nós, meninas, mulheres, negras, cis, trans, indígenas, quilombolas.


Esperemos que num futuro próximo ações de incentivo à participação, com mais oportunidades de acesso, permanência e avanço em programas científicos compreendam mais mulheres, essa é uma luta pela igualdade de gênero na ciência.


"Neste Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, peço a todos que criem um ambiente onde as mulheres possam realizar o seu verdadeiro potencial e as meninas de hoje se tornem as principais cientistas e agentes de inovação de amanhã, moldando um futuro justo e sustentável para todos.”

António Guterres

Secretário-Geral Nações Unidas



Se liga nesse filme!! Fala sobre o tema do artigo, muito bem criticado, uma ótima forma de passar a tarde, baseado em fatos reais, Estrelas além do Tempo.

1961. Em plena Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética disputam a supremacia na corrida espacial ao mesmo tempo em que a sociedade norte-americana lida com uma profunda cisão racial, entre brancos e negros. Tal situação é refletida também na NASA, onde um grupo de funcionárias negras é obrigada a trabalhar a parte. É lá que estão Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe), grandes amigas que, além de provar sua competência dia após dia, precisam lidar com o preconceito arraigado para que consigam ascender na hierarquia da NASA.


Organizado por Jessica Rebouças e Sara Maier

Referências:


https://www.microbiologia.ufrj.br/portal/index.php/pt/destaques/novidades-sobre-a-micro/429-mulheres-na-ciencia


https://brasil.un.org/pt-br/171698-dia-internacional-das-mulheres-e-meninas-na-ciencia-11-de-fevereiro-mensagem-do-secretario


http://uspmulheres.usp.br/dia-internacional-das-mulheres-e-meninas-nas-ciencias/


http://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/2251-jaqueline-goes-de-jesus-cientista-que-mapeou-o-genoma-do-coronavirus-e-homenageada-pelo-cns


https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2018/08/mileva-maric-einstein-sua-participacao-na-fisica-foi-esquecida.html


https://www.nobelprize.org/prizes/physics/1903/marie-curie/biographical/


https://www.adorocinema.com/filmes/filme-219070/


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