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A ação da cafeína em nosso cérebro

Foto do escritor: Residência PedagógicaResidência Pedagógica

Já tomou um cafezinho hoje?? É provável que ao falarmos de café, você já sabe que é bastante consumido , pois ajuda a permanecermos acordados, como naqueles momentos onde você precisa estudar para uma prova e necessita virar a noite acordado ou até mesmo pela manhã, no café da manhã para auxiliar a despertar.


Mas, apesar dessa informação ser de conhecimento de todos, você sabe como o café age no nosso sistema nervoso? Se não sabe, vai saber agora.


O café, ou melhor especificando, a cafeína, que está presente no café que tomamos no nosso dia-a-dia, é uma substância psicoativa que age na perfor­mance cognitiva e psicomotora do consumidor (causa a melhoria do estado de alerta, da energia, da capacidade de concentração, do desempenho em tarefas simples, da vigilância auditiva, do tempo de retenção visual e diminuição da sonolência e do cansaço). A cafeína age nos neurônios, que são células do sistema nervoso central (SNC), cujo, é o responsável pela nossa capacidade sensorial, processos cognitivos, por processar estímulos recebidos de todo o nosso corpo e responder a esses estímulos, é o que gere todo nosso funcionamento e a comunicação entre os órgãos.

Esquema do sistema nervoso central (SNC)


Esquema da estrutura de um neurônio

Os neurônios, que são células cerebrais, possuem receptores de algumas substâncias e essas substâncias são responsáveis pelo controle de diversas atividades em nossos corpo, como a sustância adenosina, que por sinal, é a responsável por nos dar a sensação de sono ao se ligarem a esses receptores nas células.



Mas o que acontece quando é consumido café? A cafeína tem uma forte ligação com os mesmos receptores de adenosina, e quando os níveis de cafeína aumentam após você beber café, esses receptores são ocupados pela cafeína e impede que a adenosina se ligue a esses mesmos receptores e a sensação de sono e cansaço não vem por um momento. Mas vale lembrar, que a cafeína é uma substância, que quando consumida em grandes quantidades e com frequência pode gerar uma dependência. As pessoa que passam a ser dependentes da cafeína, podem apresentar possíveis sintomas da interrupção do consumo, dado a essa privação/abstinência muitos consumidores, podem apresentar: dores de cabeça, disforia, sensação de cansaço, fraqueza, sonolência, concentração diminuída, dificuldade em trabalhar, depressão, ansiedade, irritabilidade, tensão muscular aumentada, dores musculares, e mais raramente, tremores, náuseas e vômitos.


Mas calma! ainda não compreendeu bem como age a cafeína no sistema nervoso? veja logo abaixo essa imagem.




Organizado por: Filipe Bacelo



Referências:


ALVES, Rita C.; CASAL, Susana; OLIVEIRA, Beatriz. Benefícios do café na saúde: mito ou realidade?. Química Nova, v. 32, n. 8, p. 2169-2180, 2009.


SANTOS, Lucas Nunes. Café e Cafeína: Uma abordagem contextualizada e interdisciplinar. 2013.


NEVES, Afonso Carlos. Cafeína e café:“estimulantes” do progresso e da ciência em São Paulo no início do século XX. Revista Neurociências, v. 18, n. 4, p. 595-600, 2010.

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